quarta-feira, 9 de setembro de 2009
E era somente mais uma dor, eu deveria controlá-la. Eu deveria respirar, aceitar tudo, abaixar a cabeça e chorar. Mas não. Sabia que não era certo. Por menos que acreditasse que conseguiria dar a volta por cima. Sabia que deveria lutar, que não deveria desistir. Mas a dor me dominou, o medo, as lágrimas e os pedaços do coração se espalharam por meu sangue como caquinhos de vidros rasgando as veias, cortando ainda mais a passagem do sangue – o desespero o havia parado a tempo. O meu autocontrole havia se perdido. E eu sozinha, sem ter ninguém comigo, ninguém ao meu lado, sem ter para onde correr, onde se esconder. Estava perdida. E dessa vez pude ter certeza que não é necessário ter um mundo colorido, crianças felizes brincando ao seu redor. Era necessário seu interior estar colorido. O que não estava no momento para mim. Logo os olhares me perseguiam, alguns perguntando o que acontecera. Concentrei na calma para permanecer de pé, caminhando até encontrar alguém que pudesse me abraçar e dizer que tudo daria certo.
domingo, 5 de julho de 2009
Tentar te esquecer parece ser engaçado. Todo meu esforço que não resta em nada. Quando tento entregar meu coração a outra pessoa, mas parece que quem não quer deixar é você, que faz tudo pra me provocar mesmo tentando não parecer. Pode ser paranóia. Ou aquela coisa que chamam de ilusão, essa mesma coisa que me faz achar que não devo te esquecer. Vivo sonhando com aquele dia que encontrarei seu olhar procurando o meu. Quando eu sentir que você esta diferente, que mudou. Que quer dizer alguma coisa sem nenhuma palavra, esperando-me decifrar seus códigos, códigos de amor. Aqueles que tanto tentei entender. Os que fizeram minha vida mudar. Entender que ninguém entende ninguém, que o mundo não é cruel, somente as pessoas nele são. Que nada dará certo se não acreditar que quando uma estrela parar de brilhar, outra nova irá nascer. Talvez mais fraca, pequena e com o brilho opaco, embaciada, mas nada impedirá que algum dia poderá brilhar o céu e fazer alguém chorar por um pedido no qual nunca se realizará. Sentada aqui pensando na melhor maneira de seguir minha vida sem ti. A verdade é que eu não pretendia me apaixonar, não sabia como agir ou como impedir. Não pretendia deixar acontecer tudo que aconteceu, não pretendia perder meu tempo chorando. Se minhas lágrimas fossem a solução de tudo nunca mais teria problemas. Quem sabe algum dia não tenha. Um dia em que o destino nos dará uma chance, talvez amanhã, talvez nunca. E até lá, como serei feliz? Por que geralmente as pessoas que mais nos amam são as que mais desprezamos? Por que amamos quem não merece, e quem merece perde a chance por que nós insistimos em acreditar naquele que não merece?
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Quando conhecemos aquilo que nos motiva a sorrir, aquele sentido que faz tudo ser colorido independente dos motivos horríveis que doem como espadas atravessando-nos por culpa de pessoas fúteis, as coisas mudam. Crescemos tanto, muito mais do que o número de aniversários. Aprendemos o que nunca imaginamos, o que nenhuma escola pode ensinar. Isso nos dá a razão. Às vezes não percebemos que é essencial, e não temos tempo o suficiente para entender que o futuro não volta atrás e o presente não controla emoções.
domingo, 24 de maio de 2009
Aqui estou observando o movimento dos ponteiros que decidi acompanha-los depois de perceber que a vida passa rápido demais. Agora não passa. O tédio invade minha mente. A vida esta passando, rápida ou devagar esta passando, de qualquer jeito. O maior medo que tenho é de chegar o dia em que estarei sentada numa cadeira de balanço, com os cabelos grisalhos, a vista fraca, onde meus filhos, netos e bisnetos cantarão parabéns pelos meus 90 e poucos anos. E aí? O fim esta próximo? O fato que o tempo não volta atrás me faz tremer. Ao lembrar que cada segundo passa não me faz bem. E se não fiz o suficiente? Se não fui feliz como não deveria? Se fui e quisesse ser assim novamente? Tenho medo da morte. Não do que irá acontecer depois, mas sim durante. Queria morrer sem saber disso. Quem não quer uma morte tranqüila? Masoquistas? Meu problema não é chegar ao fim, e sim se serei feliz até lá. Medo de continuar com esse ridículo medo e achar que a cada instante é um a menos de vida, cada vez mais perto da morte. O medo de partir antes do tempo. De não amar ninguém como amei aquele amor impossível. A resposta pra isso? O tempo. Como vencer os medos? Com o tempo. E se for tarde demais?
domingo, 26 de abril de 2009
E então, qual é sua preocupação? Onde vai sair no próximo feriadão? Se ficou lindo na foto pra colocar no Orkut? Não quer usar a mesma blusa porque usou-a há cinco meses atrás e precisa ir comprar outra? Se a maquiagem é forte ou fraca? Se vai comer ou não o chocolate da geladeira estando com fome, mas algo te diz que irá engordar 100 gramas? Ah claro, isso que quando bate foto com a galera faz sinal de paz com os dedos. Também odeia ler e assistir as tragédias que acontecem no mundo. Sobre mortes, violência, pobreza, corrupção, né? Acha que assistir essas coisas vão somente te deixar mal então troca de canal e assiste o Faustão? Seria bom se VOCÊ acordasse. Estas no mesmo mundo onde pessoas estão morrendo também graças a sua ajuda, sua grande ajuda de não se importar com as coisas ao seu redor.
O que custa ajudar os outros? O que custa parar de ser pão duro e começar a enxergar a realidade? Vai doer ser humilde? Enquanto você esta sentado numa confortável poltrona reclamando que o juiz do jogo roubou, que a novela terminou mais cedo e que não tem sorvete de chocolate só de morango, milhares de pessoas estão morrendo da fome. Existe uma diferença entre você e essas pessoas. Elas estão à beira de morte e acreditam que tudo vai dar certo, que ainda podem sorrir. Já você não. Acha que é melhor desistir, ligar pro disk pizza e dormir no sofá. Quando tiver um problema chama um psicólogo ou mata alguém. Problemas resolvidos. Fácil pra você, não é? Se eles pudessem matar algo matariam a fome.
domingo, 19 de abril de 2009

Se você pensa que cachorro não sabe contar, coloque três biscoitos de cachorro em seu bolso e lhe dê apenas dois. (Phil Pastoret)
Cachorros não são eternos na nossa vida, mas eles fazem nossas vidas eternas. (Roger Caras)
Se seu cachorro for gordo é porque você não está brincando com ele (Desconhecido)
A pessoa que não conhece o gosto do sabão, nunca lavou um cachorro. Franklin P. o Jones

O cachorro comum é mais agradável que a pessoa comum. (Andy Rooney)
Um cachorro é a única coisa na terra que o ama mais que a ele mesmo.
Não há nenhum psiquiatra no mundo igual a um filhote de cachorro que lambe a sua face. (Ben Williams)
A razão de um cachorro ter tantos amigos
é que ele abana o rabo em vez da língua.
(Anônimo)
é que ele abana o rabo em vez da língua.
(Anônimo)
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Querem que eu desista. Que acabe de uma vez com essa miserável vida. Que tipo de malucos somos? Além de viver nossa dor, vivemos a dor dos outros, a dor do mundo. Estamos aqui nos momentos finais sem saber se o mundo acabara hoje ou amanhã. Temos extrema noção sobre a guerra, guerra pela paz, pela água, pela vida.
Diversas religiões criaram profecias sobre o que esta acontecendo. A bíblia, por exemplo, relata que se esses fatos ocorressem estaríamos chegando aos tempos do apocalipse.
Os tais Maias, podendo ser classificados hoje como macumbeiros tinham diversas profecias, uma delas, baseada num alinhamento astronômico que relata o fim do mundo no dia 21 de dezembro de 2012. Nesse dia o sol se alinhará com a galáxia. A cada quanto tempo isso ocorre? 26 mil anos. Queria conhecer o ser que viveu uns 100 mil anos pra me contar como fora suas mortes. Seria interessante ouvi-lo. Pediria sobre a evolução dos vegetais. Talvez o rabanete fosse rosa, a banana azul. Pediria se ele acreditava quando os Maias diziam pra ele que tiveram um sonho [seja lá qual fora a forma que preveram isso] que o céu teria nuvens, que a chuva seria liquida, que existiriam seres humanos, que esses seres teriam capacidade de saber o que acontece em sua volta, agir como tivesse vontade, lutar e viver melhor que qualquer outro ser vivo presente no planeta. Acho que vou fazer curso de espiritismo, pedirei para os mortos se eles comem algodão doce no outro mundo. Depois de virar amigo deles no meu último aniversário em 2012 eles me dariam uma bola de cristal. Daí eu veria o céu ficando rosa, fadas voando, jogando purpurina e transformando os seres humanos numa reação química estranha. Assim todos evaporariam e virariam a nova camada de ozônio do planeta. A nova espécie que se desenvolveria seriam as borboletas, preferidas pelas fadas. Desenvolver-se-iam, e as fadas tornar-se-iam crenças e religiões como hoje existem sobre Deus. E daqui a 26 mil anos o sol se alinharia com a galáxia e quem sabe então, os gnomos virão do céu e desenvolverão morcegos como nova espécie, que virariam vampiros e o mundo se tornará dark.
Queria estar viva no momento em que o planeta for destruído de uma vez por todas. Quero sentir na pele a dor de pertencer a pior geração das espécies. Irei me arrepender de não ter desistido antes, de não ter pulado de uma ponte e ter parado de acreditar que conseguiríamos reverter essa porcaria cheia de guerra e dor. Enquanto isso outros estarão lamentando por não terem feito NADA, tarde demais, sempre tarde demais.
Diversas religiões criaram profecias sobre o que esta acontecendo. A bíblia, por exemplo, relata que se esses fatos ocorressem estaríamos chegando aos tempos do apocalipse.
Os tais Maias, podendo ser classificados hoje como macumbeiros tinham diversas profecias, uma delas, baseada num alinhamento astronômico que relata o fim do mundo no dia 21 de dezembro de 2012. Nesse dia o sol se alinhará com a galáxia. A cada quanto tempo isso ocorre? 26 mil anos. Queria conhecer o ser que viveu uns 100 mil anos pra me contar como fora suas mortes. Seria interessante ouvi-lo. Pediria sobre a evolução dos vegetais. Talvez o rabanete fosse rosa, a banana azul. Pediria se ele acreditava quando os Maias diziam pra ele que tiveram um sonho [seja lá qual fora a forma que preveram isso] que o céu teria nuvens, que a chuva seria liquida, que existiriam seres humanos, que esses seres teriam capacidade de saber o que acontece em sua volta, agir como tivesse vontade, lutar e viver melhor que qualquer outro ser vivo presente no planeta. Acho que vou fazer curso de espiritismo, pedirei para os mortos se eles comem algodão doce no outro mundo. Depois de virar amigo deles no meu último aniversário em 2012 eles me dariam uma bola de cristal. Daí eu veria o céu ficando rosa, fadas voando, jogando purpurina e transformando os seres humanos numa reação química estranha. Assim todos evaporariam e virariam a nova camada de ozônio do planeta. A nova espécie que se desenvolveria seriam as borboletas, preferidas pelas fadas. Desenvolver-se-iam, e as fadas tornar-se-iam crenças e religiões como hoje existem sobre Deus. E daqui a 26 mil anos o sol se alinharia com a galáxia e quem sabe então, os gnomos virão do céu e desenvolverão morcegos como nova espécie, que virariam vampiros e o mundo se tornará dark.
Queria estar viva no momento em que o planeta for destruído de uma vez por todas. Quero sentir na pele a dor de pertencer a pior geração das espécies. Irei me arrepender de não ter desistido antes, de não ter pulado de uma ponte e ter parado de acreditar que conseguiríamos reverter essa porcaria cheia de guerra e dor. Enquanto isso outros estarão lamentando por não terem feito NADA, tarde demais, sempre tarde demais.
♫ Procurando um caminho pra seguir, uma direção: respostas. Um minuto para o fim do mundo, toda sua vida em 60 segundos. Uma volta no ponteiro do relógio pra viver
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Não recordo de alguém ter me perguntado se queria passar pela trilhada da vida e sentir tudo que posso sentir. Vejo pessoas esgotadas praticamente procurando uma ponte para se jogar. Já encontro motivos o suficiente e me jogo da escada. Nem quero imaginar o que vai ser de mim quando tiver de encarar a vida cara a cara. Talvez fosse melhor acabar com tudo e parar de sofrer por antecedência. Mas é como se o medo da morte e o medo da vida andassem lado a lado impedindo-me identificar qual é o pior. Uma disputa. Os dois lutam para serem os melhores, era o que dizia o catador de lixo da cidade. Só que pelo que parece lutam para disputar o ruim, o cabuloso. Cabe a nós ignorar e seguir como se nada estivesse acontecendo, como se tudo estivesse bem, como se o sol brilhasse para todos. É uma tarefa fácil para maioria dos seres humanos.
Conheci um francês depressivo que usava o computador no hospital para passar o tempo. Internou-se por conta própria porque estava cansado de viver como ser humano. Queria tomar remédios e esquecer que era um desses estranhos. Alguns meses depois quando me comuniquei com ele pela penúltima vez antes de sua morte, disse-me: quittez l’abandon, traduzindo seria desisti de desistir. Mas depois de sua saída do mundo preto e branco com remédios não conseguiu se adaptar ao mundo ridicularizado em sua volta, acabou morrendo de parada cardíaca.
sábado, 11 de abril de 2009
Hoje fazem exatamente oito anos de um dia confuso que marcou minha vida. Era uma tarde de quarta-feira quando meu avô veio me visitar. Estranhei, pois sempre vinha nos fins de semana. Meus pais estavam trabalhando e eu estava na casa da vizinha. No momento que ele chegara não havia percebido. Somente depois veio até mim no quintal onde estava brincando, agachou-se e me olhou fixamente. Depois de grande tempo resolvi quebrar o silêncio perguntando se havia acontecido alguma coisa. No começo ele embaralhou as palavras, não sabia bem ao certo por onde começar. Disse que há um tempo atrás tinha descoberto uma doença e que sentia muita dor por culpa dela. Perguntei o que podia fazer para a dor passar. Respondeu-me que só um alguém poderia fazer tudo passar, esse alguém era Deus. Entendi o que ele quis dizer, de fato, achava que entendia bem. Teria que ir morar com Deus. Fora a mesma coisa que minha avó disse quando a cachorrinha morreu. Após tentar me explicar o porquê de tudo disse que não íamos mais nos ver. Aquelas palavras doem até hoje. Naqueles tempos não conhecia a profundidade da importância.
Seis meses depois, também numa quarta-feira minha mãe tinha me levado na casa dos meus avós paternos. Ela estava tentando esboçar sorrisos, mentia que estava tudo bem. Eu sabia que algo de errado tinha acontecido. Na noite seguinte fui passear com minha avó, foi lá que me disse que ele havia partido. Naquele dia rezei tanto, acreditava que minhas palavras iam ajudar algo. Hoje não acredito mais nisso, em Deus e que as pessoas boas vão pro céu. Não consigo acreditar, por mais que tente. Também não consigo acreditar que fora para um lugar melhor, e sim para lugar nenhum.
Ano passado ouvi uma conversa de minhas tias, uma estava contando para a outra sobre a verdadeira morte dele. Eu sempre soube que fora câncer, mas não sabia de sua trajetória tentando sobreviver. Também nunca perguntei, sabia que relembrar aquilo iria doer. Numa consulta, uma médica havia o informado grossamente que ele precisaria de uma fonóloga porque depois de passar pela quimioterapia e radioterapia iria perder a voz. Ele recusou dizendo que não queria deixar de falar por isso não faria os processos indicados. A médica respondeu sarcástica: “Morto não fala”.
Sei que se ele estivesse aqui tudo seria diferente, muito diferente. Sinto sua falta ♥
Eu nunca pensei que eu poderia sofrer assim. E todo dia que a vida passa eu desejo que possa conversar com você um pouco. Sinto saudade, mas tento não chorar enquanto o tempo passa. E é verdade que você alcançou um lugar melhor, mas eu daria o mundo para ver seu rosto e estar perto de você. Mas parece que você foi muito cedo, agora a coisa mais difícil é dizer adeus. Bye bye - Mariah Carey
Seis meses depois, também numa quarta-feira minha mãe tinha me levado na casa dos meus avós paternos. Ela estava tentando esboçar sorrisos, mentia que estava tudo bem. Eu sabia que algo de errado tinha acontecido. Na noite seguinte fui passear com minha avó, foi lá que me disse que ele havia partido. Naquele dia rezei tanto, acreditava que minhas palavras iam ajudar algo. Hoje não acredito mais nisso, em Deus e que as pessoas boas vão pro céu. Não consigo acreditar, por mais que tente. Também não consigo acreditar que fora para um lugar melhor, e sim para lugar nenhum.
Ano passado ouvi uma conversa de minhas tias, uma estava contando para a outra sobre a verdadeira morte dele. Eu sempre soube que fora câncer, mas não sabia de sua trajetória tentando sobreviver. Também nunca perguntei, sabia que relembrar aquilo iria doer. Numa consulta, uma médica havia o informado grossamente que ele precisaria de uma fonóloga porque depois de passar pela quimioterapia e radioterapia iria perder a voz. Ele recusou dizendo que não queria deixar de falar por isso não faria os processos indicados. A médica respondeu sarcástica: “Morto não fala”.
Sei que se ele estivesse aqui tudo seria diferente, muito diferente. Sinto sua falta ♥
Eu nunca pensei que eu poderia sofrer assim. E todo dia que a vida passa eu desejo que possa conversar com você um pouco. Sinto saudade, mas tento não chorar enquanto o tempo passa. E é verdade que você alcançou um lugar melhor, mas eu daria o mundo para ver seu rosto e estar perto de você. Mas parece que você foi muito cedo, agora a coisa mais difícil é dizer adeus. Bye bye - Mariah Carey
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Já faz alguns meses que minha amiga tenta me influenciar a criar um blog. Não queria criar. A verdade é que sou completamente imprevisível. Apesar de passar o dia todo escrevendo coisas inúteis posso abandonar isso sem motivo sequer. Perder meu tempo aqui é dramático. De fato pelo contrario do que muitos pensam também posso ver o lado bom das coisas, não sou pessimista, só um pouco. Por exemplo, hoje não estou inspirada. É tarde para os senhores de idade como meu pai. O ronco dele me deixa angustiada e os pernilongos pousando na tela do computador também. Triste morar num chamado fim do mundo. Tanta gente reclama que passa o dia sem nada pra fazer. Pessoas de capitais de estados, pessoas que num piscar de olhos teriam milhões de coisas para fazer. Não conhecem o meu fim de mundo. Onde quando se quer parar para pensar o único que se escuta são grilos empolgados. Dizem que os machos cantam para atrair as fêmeas. Elas gostam mesmo disso?
Na verdade não criei essa coisa para xingar Deus e o mundo. Afinal faço parte da pior geração da pior espécie. Tempo perdido. Só isso entra na minha cabeça e vaga por minhas veias, não há nada que se possa fazer. Irá mudar algo também? Uma pessoa que gosto de fazer criticas e realmente xingar com todos os palavrões existentes é um senhor idiota aqui da cidade que se diz veterinário. Castra os animais sem anestesias, simplesmente coloca uma bota na cabeça do bicho, pega uma tesoura e pronto. Nem sequer usa um álcool para tirar as bactérias da tesoura. Tenho tanto ódio, mas nem minhas grossas palavras atingem aquele tipo de homem. O que mais me da revolta é que estou aqui sentada, sentindo e sofrendo não só por meus atos como também pelos atos dos outros. Fico acreditando na teoria que essa Terra é só mais uma. Que a cada eternidade um planeta tem o terrível azar de ter seres habitando-o. Depois de alguma espécie se desenvolver irá acontecer tudo o que acontece aqui. Essas coisas me dão raiva, me abalam. O que mais dói é que as pessoas não se importam então o que venho tentando fazer é aproveitar ao máximo tudo, mesmo que o máximo seja nada. Levo a triste certeza de que nunca poderei sentar numa cadeira de balanços e fazer tricô. E se a vida terminar amanhã? Realizar meus sonhos hoje? Impossível. E os sonhos de depois de amanhã?
Hoje ao folhear o jornal do estado vi a foto do meu ex-professor de português. Tinha inveja da felicidade dele. Até seu jeito de andar faziam as pessoas rirem. Sinto falta dele. A direção do colégio ultimamente vem mudando de professor todo mês. Não consigo me adaptar bem. Quando um chato sai vem um mais insuportável ainda. Bons professores foram poucos, os bons mesmo permanecem, sorte a nossa. Empolguei-me, vivo fazendo bíblias. Vou tentar não resumir tudo num post só. Se o planeta ainda estiver vivendo com sua rotação voltarei amanhã para mais um triste dia. Alguém ira morrer, talvez eu, talvez você. Então deixe seu cachorro te lamber, pode ser a última vez que você o veja.
Na verdade não criei essa coisa para xingar Deus e o mundo. Afinal faço parte da pior geração da pior espécie. Tempo perdido. Só isso entra na minha cabeça e vaga por minhas veias, não há nada que se possa fazer. Irá mudar algo também? Uma pessoa que gosto de fazer criticas e realmente xingar com todos os palavrões existentes é um senhor idiota aqui da cidade que se diz veterinário. Castra os animais sem anestesias, simplesmente coloca uma bota na cabeça do bicho, pega uma tesoura e pronto. Nem sequer usa um álcool para tirar as bactérias da tesoura. Tenho tanto ódio, mas nem minhas grossas palavras atingem aquele tipo de homem. O que mais me da revolta é que estou aqui sentada, sentindo e sofrendo não só por meus atos como também pelos atos dos outros. Fico acreditando na teoria que essa Terra é só mais uma. Que a cada eternidade um planeta tem o terrível azar de ter seres habitando-o. Depois de alguma espécie se desenvolver irá acontecer tudo o que acontece aqui. Essas coisas me dão raiva, me abalam. O que mais dói é que as pessoas não se importam então o que venho tentando fazer é aproveitar ao máximo tudo, mesmo que o máximo seja nada. Levo a triste certeza de que nunca poderei sentar numa cadeira de balanços e fazer tricô. E se a vida terminar amanhã? Realizar meus sonhos hoje? Impossível. E os sonhos de depois de amanhã?
Hoje ao folhear o jornal do estado vi a foto do meu ex-professor de português. Tinha inveja da felicidade dele. Até seu jeito de andar faziam as pessoas rirem. Sinto falta dele. A direção do colégio ultimamente vem mudando de professor todo mês. Não consigo me adaptar bem. Quando um chato sai vem um mais insuportável ainda. Bons professores foram poucos, os bons mesmo permanecem, sorte a nossa. Empolguei-me, vivo fazendo bíblias. Vou tentar não resumir tudo num post só. Se o planeta ainda estiver vivendo com sua rotação voltarei amanhã para mais um triste dia. Alguém ira morrer, talvez eu, talvez você. Então deixe seu cachorro te lamber, pode ser a última vez que você o veja.
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Quem sou eu
- Camila Rafaela Felippi
- My name is Camila Rafaela Felippi, I'm 18 years old and I live in Ascurra, SC, Brazil. I have attended the Bilingual Executive Secretary course at FURB since February and I don't have a job. I like to speak English and Spanish, I love my boyfriend Evandro, I enjoy Anahi's songs, I love my pets and to read books :D Meu nome é Camila Rafaela Felippi, tenho 18 anos e vivo em Ascurra, SC, Brasil. Estudo Secretariado Executivo Bilíngue na FURB e não trabalho. Gosto de falar inglês e espanhol, amo meu namorado Evandro, adoro as músicas da Anahi, amo meus animais de estimação e ler livros :D
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